domingo, 16 de outubro de 2011

Woody Allen filma em Lisboa


Hoje vi o Midnight in Paris. Confesso que ainda não estou, suficientemente, na moda, isto é, não foi com convite que fui ver.
Ver Woody Allen é estar na moda, vê-lo numa ante-estreia ou com convite é o topo que se pode atingir. Eu ainda não atingi esse topo mas esforço-me para lá chegar.
Ter um blog de moda é o começo. Aguardem-me numa dessas passerelle em tronco nu, a chegar à ponta da passerelle e lançar um olhar de altivez misturado com desprezo por quem não desfila.

O filme é engraçado, consequência de Woody Allen realizar um filme por ano, ou seja, não há espaço nem tempo para serem todos geniais. Woody tem bom gosto para escolher actrizes e tem mil e uma formas de brincar com o amor, relações e romances.
A história é simples, americano noivo doutra americana sem grande certeza do seu amor por ele. Ele é argumentista a escrever um romance e apaixonado pelos anos 20 franceses. Passeia todas as noites em Paris e à meia-noite um carro dá-lhe boleia até aos anos 20, onde conhece todas as personalidades desse tempo. Ela irrita-se com a fixação dele pelos anos 20 franceses e passa a acompanhar-se por um amigo que, casualmente, está em Paris ao mesmo tempo que eles.

No filme Carla Bruni é uma das actrizes, e como estou na esperança de ver um filme de Woody Allen feito em Lisboa, gostava de ver no grande ecrã a Maria Cavaco Silva ou a Laura Ferreira, fico indeciso entre as duas. Gostava de ver a Maria Cavaco Silva a fazer de ama do filho do casal principal, onde um dos quais ia trair o outro. Quanto à Laura Ferreira, gostava de a ver como lojista da Bershka, onde o filho dela ia assassinar o marido da mãe porque tinha tido um relacionamento fugaz com a sua namorada.
Se só pudesse escolher uma das versões optava por ver o Paulo Portas num enredo com base na discoteca Trumps.


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